A ministra da Igualdade Racial, Anielle Franco, lançará, nesta quinta-feira, 20 de julho, em Belém, o Atlânticas - Programa Beatriz Nascimento de Mulheres na Ciência. O evento ocorrerá às 14h, no Centro de Eventos Benedito Nunes, no Campus Guamá da Universidade Federal do Pará.

O programa tem o objetivo de fortalecer trajetórias acadêmicas de mulheres negras, indígenas, quilombolas e ciganas. O Atlânticas é uma parceria do Ministério da Igualdade Racial (MIR) com o Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), o Ministério dos Povos Indígenas (MPI) e o Ministério das Mulheres (MMulheres).

Esse é o primeiro programa do governo federal direcionado exclusivamente a mulheres cientistas negras, indígenas, quilombolas e ciganas e vai subsidiar bolsas de estudo de doutorado-sanduíche e pós-doutorado fora do Brasil.

Além da ministra Anielle Franco, estarão presentes a ministra das Mulheres, Cida Gonçalves; Olival Freire, diretor científico do CNPq; Zélia Amador de Deus, professora emérita da UFPA; Jaqueline Goes de Jesus, a biomédica negra responsável pelo sequenciamento do genoma do coronavírus; e Luena Nascimento, antropóloga e sobrinha de Beatriz Nascimento, a historiadora, escritora, poeta e pesquisadora que dá nome ao programa.

A participação no evento é gratuita mediante inscrição pelo link: bit.ly/programa-atlanticas.

Fonte do texto: Ascom MIR

O PPGBIOTEC parabeniza às vencedoras do Brazilian Women in Chemistry Awards, em especial, a professora Joyce Kelly da Silva!

A American Chemical Society (ACS) premiou a professora do PPGBIOTEC/UFPA, doutora Joyce Kelly da Silva, na categoria Líder Emergente. Este prêmio reconhece as realizações de uma notável jovem cientista ou empreendedora em química.

A professora Joyce Kelly estuda química de produtos naturais, com foco na composição química e propriedades biológicas de óleos essenciais da Amazônia, compostos voláteis produzidos por plantas durante interações ecológicas e biologia molecular vegetal.

Fonte: ACS Chemistry for life (https://www.acs.org/)

Graças ao empenho de todos, o PPGBIOTEC se consolida com conceito 5 na avaliação quadrienla da CAPES e espera crescer ainda mais.

O PPGBIOTEC agradece a todos que contribuíram para que esse resultado fosse alcançado, discentes, docentes, egressos, secretária, PROPESP. 

Parabéns a todos!

A premiação “Para Mulheres na Ciência” é desenvolvida pela L’Oréal Brasil em parceria com a UNESCO Brasil e a Academia Brasileira de Ciências (ABC). Seu principal objetivo é transformar o cenário científico, contribuindo para o equilíbrio de gêneros na área. Por isso, todo ano, sete jovens pesquisadoras das áreas de Ciências da Vida, Ciências Físicas, Ciências Químicas e Matemática são contempladas com uma bolsa-auxílio de R$ 50.000,00, cada, para darem prosseguimento a suas pesquisas.

A pesquisadora da Universidade Federal do Pará (UFPA) e do Programa de Pós-Graduação em Biotecnologia, a biomédica Adriana Folador é uma das sete vencedoras da 14ª edição do prêmio nacional L’Oréal-Unesco-ABC Para Mulheres na Ciência 2019. Voltando seus estudos para a genética da resistência a antibióticos em pacientes e no meio-ambiente da Amazônia, Adriana, que nasceu em Alenquer, interior do Estado, venceu na categoria “Ciências da Vida”.

As respostas para o desenvolvimento de tecnologias que proporcionem a evolução com menor impacto no meio ambiente podem estar em organismos tão pequenos que só podem ser visualizados com a ajuda de um microscópio. No caso das pesquisas conduzidas pelo Grupo de Catálise e Oleoquímica da Universidade Federal do Pará (UFPA), as características e forma de vida das chamadas cianobactérias podem significar, inclusive, o desenvolvimento de uma forma de combustível menos poluente.

Membro do grupo, o professor e pesquisador Luís Adriano Nascimento afirma que a maior atenção mantida por todo o mundo para as questões ambientais levou à busca por alternativas para substituir, por exemplo, o petróleo e os seus derivados, elementos responsáveis pelo aumento de componentes que geram poluição atmosférica. Uma das ideias desenvolvidas a partir dessa busca foi a utilização de óleos vegetais como matéria-prima para a produção de biocombustível ou, mais especificamente, biodiesel. “Ele nada mais é do que um óleo vegetal que reagiu com o álcool e gerou um material que funciona de forma similar ao diesel”, explica o professor.